tag:blogger.com,1999:blog-33137029017371639722024-02-20T02:44:26.703-08:00"Bardiando"Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.comBlogger38125tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-70818805757439164372021-02-12T14:25:00.019-08:002021-05-28T19:12:27.779-07:00Latifúndio<div style="text-align: left;">Admiro o vento</div><div style="text-align: left;">Enquanto balanço no seu ritmo.<br />Prazerosamente agarrado</div><div style="text-align: left;">À superfície serena e rebuscada</div><div style="text-align: left;">De uma fortuita folha.</div><div style="text-align: left;">Figura timidamente lisonjeada</div><div style="text-align: left;">Por compor o órgão vital </div><div style="text-align: left;">De uma amendoeira qualquer.</div><div style="text-align: left;"><br />Flutuo no intervalo que constitui </div><div style="text-align: left;">A ínfima espessura de toda essa estrutura.</div><div style="text-align: left;">Película de exterioridade íntima!</div><div style="text-align: left;">Camada improvável, quase divina,<br />Que impõe os limites de cada ser.</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Porém, agora por mim lograda,</div><div style="text-align: left;">És possibilidade compartilhada!</div><div style="text-align: left;">Sem contrato prévio algum acertado</div><div style="text-align: left;">Sobre esse nosso mesmo instante inviolável.</div><div style="text-align: left;"><br />Latifúndio absurdo para um ser profano:<br />Onde as emoções não se estruturam;</div><div style="text-align: left;">Onde os sentidos não alcançam;<br />Nem tão pouco a Razão considera.</div><p style="text-align: left;"><br /></p><p><br /></p><p>Vitor "Bardo" Ventura.</p>Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-59258490676489616182020-12-15T22:12:00.019-08:002022-03-19T22:04:51.390-07:00Prioridade Vazia<div style="text-align: left;">O Deus bom há de intervir!<br />Subjugando a vida do meu semelhante,<br />Colocando em desgraça lídimas crianças,</div><div style="text-align: left;">À revelia do livre-arbítrio, <br />A favor de meus caprichos!</div><div style="text-align: left;"><br />Um jeitinho aqui, um armengue ali,<br />Para que minha ignomínia, outrora destino,</div><div style="text-align: left;">Conduza em expressões alegres minha face.<br />Para que tudo se encaixe e eu seja feliz.</div><div style="text-align: left;"><br />Ande depressa, oh Criador!<br />Priorize-me!<br />Não vê? Sou aquele que mais reza! <br />Seu "cidadão de bem" que se espera!</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Ah, meu Senhor!</div><div style="text-align: left;">Ninguém ousou te implorar tanto.</div><div style="text-align: left;">Portanto, não me canse.</div><div style="text-align: left;">Nem tão pouco me afronte!</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Seja feita da MINHA a Sua vontade! </div><div style="text-align: left;"><br />[...]<br />Mas a Vida não distingue os sabores </div><div style="text-align: left;">Da nossa alegria e esperança, <br />Dos da nossa tristeza e desalento.</div><div style="text-align: left;">Seu apetite é o mesmo, soberano!</div><div style="text-align: left;"><br />Não existe força alheia <br />A essa faminta e assombrosa Teia,<br />Chamada "Causa e Efeito."</div><div style="text-align: left;">O emaranhado caótico perfeito<br />Que nos une enquanto solidões.</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Vitor "Bardo" Ventura.</div>Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-83175536255897800002020-11-19T17:42:00.006-08:002021-03-12T15:57:45.816-08:00Vontade<div style="text-align: left;">Enjoei! <br />Sim, simplesmente enjoei. <br />Não quero mais!</div><div style="text-align: left;"><br />Enjoei sem temer que o enjoar<br />Fosse uma liquidez intrínseca<br />Da minha própria vontade.</div><div style="text-align: left;"><br />Logo a vontade que é uma grandeza<br />Mais imperativa que a verdade!<br />Em mim solidifica-se, faz viga. </div><div style="text-align: left;"><br />Tudo por sua natureza límpida.</div><div style="text-align: left;"><br />Um impulso em constante transformação<br />Que, para permanecer, renova-se.<br />Sendo cada renovar uma inédita direção!</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Sim,<br />Minha vontade se perpetua <br />Pela leveza volátil que seu âmago insinua.</div><div style="text-align: left;"><br />Irônico triunfo do fraco!</div><div style="text-align: left;"><br />A fraqueza indestrutível de uma bruma esparsa<br />Que compõe e sustenta a estrutura, a face mais pura,<br />Da liberdade: suas asas.</div><div style="text-align: left;"><br />[...]<br />Eu aqui, já ao nível do ar, <br />Temo por suspeição propagar: <br />A força motriz do impulso do desejo do vazio,<br />Moldável à Vida e aos seus caprichos imponderáveis.</div><p style="text-align: left;"><br /></p><p style="text-align: left;">Vitor "Bardo" Ventura.</p>Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-71465806862180896182019-06-08T20:57:00.001-07:002020-04-10T20:51:13.299-07:00Disponibilidade Ininterrupta.Abalos sísmicos por trovões silenciosos.<br />
Nas entrelinhas da auto suspeição,<br />
No cansaço das repetidas palavras,<br />
Mesmo outras palavras sob as mesmas questões.<br />
<br />
Reiteradas emoções compartilhadas,<br />
Ludibriando-se, naturalmente equivocadas,<br />
Com o subterfúgio da ideia de unicidade humana.<br />
<br />
Esta singularidade deveras má interpretada.<br />
Subserviente do viver somente para o ser ser entendido.<br />
Ou pelo sacrifício honroso de parâmetros enganosos.<br />
<br />
Reduzimos assim nossa sociedade.<br />
<br />
Uma guerra de renegadas reflexões<br />
Do que nos torna distintas perspectivas,<br />
Mesmo na possibilidade ínfima de não sê-las.<br />
<br />
Sim,<br />
Foi neste mundo que adoeci!<br />
Tomado por uma síndrome carrasca,<br />
Parte antagonista da minha querida vaidade,<br />
Jogando-me à negação de meus pré-requisitos invioláveis.<br />
<br />
Sou a contrapartida da austeridade do previsível.<br />
A fadiga redentora de uma disponibilidade ininterrupta.<br />
<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-66945874936430290132019-04-19T18:14:00.003-07:002020-12-08T19:36:55.653-08:00VaidadeTenho carência de solidão<br />
E não a encaro como descontinuidade.<br />
Eu rompo com anseio as emoções<br />
Da insuportável racionalidade.<br />
<br />
Misturo-me com o cinza<br />
Desbotado que me rodeia.<br />
Com o impulso a pulso<br />
Abrupto que me desnorteia.<br />
<br />
Vivo o avulso enervado<br />
Em sua intrínseca natureza.<br />
Já considero inferno<br />
Um céu que me deseja.<br />
<br />
Nas sobras de minhas pálidas entranhas,<br />
Convicto de meias verdades<br />E de certezas que aprendi a negar<br />
Imerso em minha arredia vaidade.<br />
<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-60104993386778540682018-12-19T22:54:00.001-08:002019-06-22T21:19:22.955-07:00Eu te quero em liberdade!<br />
Sem pretensões,<br />
Floretos ou folders em branco.<br />
Sou apenas um canto<br />
Empático a suas duras profundas verdades.<br />
<br />
Que um dia possam me inspirar.<br />
E ser como tu, soberana!<br />
Proporcionar-me entender,<br />
E amar, essa robusta autonomia cigana.<br />
<br />
Sentir-me num universo que não se basta.<br />
No aforismo das emoções,<br />
No limiar das razões,<br />
No interpretar impreciso,<br />
E, por ser assim, exímio,<br />
dessa vida ingenuamente julgada.<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-50780929698760327682018-05-20T22:34:00.000-07:002020-04-18T12:54:54.020-07:00Momentos avessosEncontros casuais,<br />
Contato profundo.<br />
Todo segundo é um mundo<br />
De frações calorosas do meu ser.<br />
<br />
Se assim não for,<br />
Muito em mim me incomoda.<br />
Toda nossa fuga é minha culpa,<br />
E isso sempre me apavora!<br />
<br />
Eu, meu freio justo de mim mesmo.<br />
Fábrica de tudo que é saudade,<br />
De incongruentes intensos desejos.<br />
<br />
Desperdiço-me.<br />
Desperdiço você,<br />
Meu lado bom...<br />
...Nossas possibilidades.<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-54034160014570660362018-03-31T20:46:00.001-07:002021-05-28T22:23:24.370-07:00Jaz a Paz.A paz pereceu!<br />
Enganada, sonegada, estuprada,<br />
Trocada a preço de nada.<br />
<br />
Pouco antes, ainda viva velada.<br />
A paz emudeceu!<br />
<br />
Seu grito preso de eficacia indiferente.<br />
De gente fraca que disfarça uma voz quente.<br />
Milhões de veias estouradas em gargantas ausentes,<br />
Expurgando palavras suaves que o instinto jamais entende.<br />
<br />
Sim, é nossa Paz que nos trai.<br />
Ela reina inocente!<br />
<br />
Fraca, sem álibi, dolosa ingênua cena.<br />
Seu sorriso não ganha,<br />
só sua alma que pena...<br />
<br />
...Ineficaz,<br />
Passiva, frágil e soturna.<br />E sua essência frígida que pulsa<br />
Harmonias de postas dilaceradas!<br />
<br />
Manipulada,<br />
És a própria negação da guerra<br />
Que insiste em competir calada!<br />
<br />
Jaz a paz,<br />
E toda sua espectra beleza!<br />
<br />
Nobre jaz!<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-7908693049922990532018-03-05T17:47:00.001-08:002020-06-05T20:25:12.153-07:00Anseio de um Político. (Esperança esquartejada)Deixou que eu te matasse.<br />
Só assim pude sentir o prazer<br />
De provar o mais profundo controle.<br />
Por todo seu corpo, sua mente, seu espírito!<br />
<br />
E sentir no ar o cheiro da tua morte,<br />
Que de te exalou como carne fresca<br />
Na feira dominical de moscas sujas!<br />
<br />
Lambuzei-me com o sangue que escorreu na arma branca.<br />
Lavando a minha mão com o seu líquido quente.<br />
Vendo sua alma evaporar com o calor<br />
Da minha excitação aurora!<br />
<br />
E então, com sua esperança esquartejada,<br />
Gozei da paz de depois não sentir nada.<br />
Depois de tudo escolhi o nada.<br />
E lá morou comigo cada impulso maldito.<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-37808831109208463842018-02-17T19:30:00.000-08:002019-06-29T18:41:35.735-07:00Toalha branca<span style="font-size: large;">Diga o que é meu</span><br />
<span style="font-size: large;">E levo apenas o excedente... Por inteiro!</span><br />
<span style="font-size: large;">E todo o desconforto de um hesitar preterido.</span><br />
<span style="font-size: large;">E todo tom bege que caminha comigo.</span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: xx-small;"><br /></span>Toda tua dúvida da certeza de me amar.</span><br />
<span style="font-size: large;">Todo chegar soberbo após duras verdades.</span><br />
<span style="font-size: large;">A coerência derrotada, insignificante.</span><br />
<span style="font-size: large;">A aventura de uma eloquência fingida.</span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: xx-small;"><br /></span>Por bem, esqueça!</span><br />
<span style="font-size: large;">Pois, nem tão pouco é sua culpa.</span><br />
<span style="font-size: large;">Somente é o meu vazio ateu que nos molda.</span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit; font-size: large;">Não. Não se incomode</span><span style="font-size: medium;">. </span></span><br />
<span style="font-size: large;">Muito menos aceite essa perspectiva turva.</span><br />
<span style="font-size: large;">Vou daqui me afastar... Te desmerecer.</span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: xx-small;"><br /></span>
Seguirei cantando a favor de fantasmas. </span><br />
<span style="font-size: large;">Vibrando no vácuo dos sentimentos mortos.</span><br />
<span style="font-size: large;">Minha disgeusia severa do amor.</span><br />
<span style="font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-size: medium;"><br /></span>
<span style="font-size: medium;">Vitor "Bardo" Ventura.</span><br />
<div>
<br /></div>
Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-31158720443449571372018-02-03T18:52:00.000-08:002018-02-03T19:40:36.624-08:00Perfeita assimetriaObservo a vida, por inteira é mudança.<br />
É a própria vida maior que a esperança.<br />
Em suas mutações sempre soberanas,<br />
Transborda-se em pragmático descontrole.<br />
<br />
Assimetria que humanos jamais espera.<br />
Mesmo firmada por todas as eras,<br />
Nunca nos basta em nossa ilusão de grandeza.<br />
<br />
É a vida a medida dela mesma.<br />
Sensato mistério exilado nele mesmo.<br />
O presente mais rebelde<br />
Desfrutando do mundo<br />
Do futuro do pretérito imperfeito.<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-46040026697444953332018-01-12T21:03:00.001-08:002019-10-12T18:39:54.873-07:00Avenida no domingoHá diversas passagens tuas aqui.<br />
E passam sem fim.<br />
Com pudor ou alvoroço,<br />
Descarte um revés.<br />
Não há Juízo (a)Final!<br />
<br />
Sem duvidar-se, por inteira,<br />
Passe por mim!<br />
Sempre foi tua a preferência.<br />
<br />
Vem, rasgue-me se sentir!<br />
Abuse,<br />
Atravesse-me!<br />
<br />
Pois, sem tu<br />
Sou universo de mundos inabitáveis.<br />
Uma robusta complexidade obsoleta.<br />
<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-69406607341708465352018-01-02T21:35:00.001-08:002022-04-24T05:40:34.048-07:00Delírio incisivo.Não reconheci ninguém.<br />
Meus amigos eram meros primatas.<br />
Viviam a fantasia do entendimento.<br />
Ignoravam particularidades acinzentadas.<br />
<br />
Tudo um disfarce inocente.<br />
Mesmo para os mais altivos,<br />
Mesmo para os mais dementes,<br />
Todos sinceramente indigentes.<br />
<br />
Logo, o susto envolveu-me sem prévia.<br />
Uma corpulenta espessa névoa. <div>Consistente!<br />Com sua singularidade de fazer nos sentirmos acuados,<br />
Numa profecia abrupta de um eterno presente.<br />
<br />Desafiei o pânico defronte meu espelho:<br />
Esbarrando no limite da moldura;<br />
Ironizando as diversas caricaturas.<br />
Encantando-me com a duvida que hoje me desvirtua<br />
<br />
Apostei minha lógica avessa a verdade.<br />
Mas como posso ter considerado a verdade,<br />
Se envergonhei-me das minhas certezas?<br />
Tudo sempre pôde acontecer!<br />
<br />
Meu delírio, sem dó, constrangeu minha ingenuidade.<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.</div>Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-58991775397459323312017-12-21T18:51:00.001-08:002018-09-20T21:33:25.418-07:00O surtoDespertei encarando o absurdo.<br />
Foi a primeira vez chegando a mim.<br />
Sim, envolto a essa carne fraca!<br />
Um facão cravado no âmago perecível do tempo.<br />
<br />
Intimado a uma dança desarmônica.<br />
Só o impossível existir imperava.<br />
Sem sua razão natural das coisas.<br />
Um descompasso sucessível de cada momento.<br />
<br />
Minha memória jazida no conforto do nada.<br />
Moradia de uma essência esquecida.<br />
Quem era eu além do meu hiato?<br />
Quem era a vida perante o meu delírio?<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-21061066377835597472017-12-07T19:56:00.001-08:002018-12-13T21:02:44.932-08:00Perspectiva distorcidaA luz não é mais esperança,<br />
É uma mera ilusão de fim do túnel.<br />
A fraude dissimulada que nos ilude a caminhar,<br />
Face a nossa incapacidade de amar!<br />
<br />
Amar por inteiro o desconhecido,<br />
Em um destemido prazer imensurável,<br />
Numa insaciável busca intangível.<br />
Deixemo-nos amar o desconhecido!<br />
<br />
Mas cultivamos o anseio da morte.<br />
Incisiva foice visceral de almas perdidas.<br />
Sujando a pureza prévia do inconsciente,<br />
Alimentando o ódio de uma criança pela vida...<br />
<br />
...De repente,<br />
<br />
Se (a)pegando na maldade fulcral humana:<br />
A negação do seu próprio sofrimento!<br />
Induzindo deliberadamente o esquecimento,<br />
Numa hipocrisia entorpecente sedativa!<br />
<br />
Consciências fartas de sua existência,<br />
Disfarça em certezas o medo<br />
E nele constrói um abrigo:<br />
A própria escuridão do túnel,<br />
O farsante espectro de Luz.<br />
<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-34875347157825804142017-01-26T20:41:00.001-08:002021-05-28T18:36:44.101-07:00Tempo<div class="MsoNormal">
O tempo é o movimento sem retorno.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O passo sem hesitação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O instante sem memória.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A eterna reticência<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
De um juramento sem promessa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">É o meio que não caminha para o fim<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
E, por seu brio, não retorna. </div><div class="MsoNormal">Despreza a espera.</div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="MsoNormal"><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Faz de si ilusão de infinito,<br />
Em plena paz do seu próprio limbo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Um finito pai de si mesmo,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Caminhando na eternidade do desconhecido!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
É o tempo o deus mais destemido!<br />
<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-37390676952705188232016-12-16T12:44:00.003-08:002018-11-08T19:17:06.135-08:00LongínquoA plenitude é um risco no horizonte,<br />
Que vislumbro com opaca visão.<br />
Imerso no mar ácido da infinitude das sensações humanas,<br />
Ressaca marinha do imprevisível de cada instante da vida,<br />
O líquido viscoso já passa o pescoço!<br />
<br />
Queixo suspenso, respiro em total zelo.<br />
Não vejo mais nada ao redor,<br />
Só aquele risco distante que sempre estar por vir!<br />
Assim como eu,<br />
Juntos presos no hiato<br />
Do tempo eterno do impossível.<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-17490842769820693762016-12-13T13:26:00.001-08:002018-11-25T21:48:26.297-08:00O Protagonista Ele é Sagaz.<br />
Inteligente a maior parte do tempo. Mesmo se sua linha de pensamento estiver equivocada, ainda assim, demonstra uma teoria plausível.<br />
<br />
Ele é sábio.<br />
O melhor amigo da sorte.<br />
<br />
Nem sempre é competitivo!<br />
Mas é o melhor quando não há saída.<br />
<br />
Ele é belo.<br />
Outras vezes, no mínimo, exótico.<br />
E quando parece não ser forte, se supera.<br />
<br />
Ele é sensato.<br />
Possui eficaz e oportuna ironia.<br />
Pode, por ventura, ser tímido. Mas todos o encaram com seriedade<br />
<br />
Ele resolve as coisas!<br />
Nem sempre tem o senso perfeito da moral, mas possui bastante carisma.<br />
Um espírito independente. Livre.<br />
Gestor de sua vida.<br />
<br />
Respeita quem estar ao seu lado e deseja que este cresça.<br />
<br />
Ele protege.<br />
Em momentos de perigo, sempre se faz oportuno. Cria soluções.<br />
<br />
É muito criativo.<br />
Muitas vezes possui um humor de "time" perfeito.<br />
Mesmo os mais sérios são mais engraçados no momento devido.<br />
<br />
Ele é habilidoso.<br />
Seu senso de aprendizagem, às vezes, até pouco ortodoxo, o leva a soluções incríveis.<br />
<br />
Ele é espirituoso!<br />
Por vezes não demonstrando escolha, ou pertencer a religião alguma, respeita todas as alternativas.<br />
<br />
Ainda que ironize determinados comportamentos e estórias,<br />
Ele se mostra compreensível. Pois, quando raramente se perde na razão dos fatos, demostra respeito pela inteligência alheia.<br />
<br />
Possui um excelente poder de decisão.<br />
<br />
Quase nunca morre. E, mesmo assim, quando morre, não perde sua posição.<br />
<br />
Ele é tranquilo.<br />
Pode ser duro, impetuoso. Mas não senti vaidade alguma por isso.<br />
<br />
Ele é tolerante.<br />
<br />
Excelente motorista.<br />
<br />
Raramente perde.<br />
E quando perde, sempre aprende com o revés.<br />
<br />
Ele tem uma ótima pontaria.<br />
<br />
Épica criatura!<br />
<br />
American Dream.<br />
A misunderstood.<br />
Just fuck you Hollywood!<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-67840284521829894302016-01-26T18:04:00.003-08:002016-01-26T18:04:58.231-08:00<div>
Com o tempo é:</div>
<div>
Deixar um pouco a vaidade de lado</div>
<div>
Sem perder a elegância.</div>
Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-88422256638061389682016-01-19T20:26:00.000-08:002016-01-22T21:10:34.772-08:00Universo ParaleloJá fomos o mesmo<br />
Quando tudo era o vazio<br />
Ignorava-se o conteúdo.<br />
Quando o mundo era desconhecido<br />
Eramos o mesmo: Nada!<br />
<br />
Antes da primeira palavra ouvida<br />
Antes da primeira lágrima caída<br />
Antes da primeira respiração<br />
Contra toda a luz da primogênita visão<br />
<br />
ERAMOS O MESMO<br />
<br />
E o que te guia a você?<br />
A natureza da interpretação!<br />
O maldito que se pergunta perante<br />
O bendito que se ignora num instante<br />
<br />
Somos quem deveríamos<br />
Em nossos mundos.<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-38159052576223466072015-11-12T09:29:00.000-08:002015-11-12T09:30:03.377-08:00Nas trincheiras<div class="MsoNormal">
Somos reféns de nossas virtudes</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Quando o que era dádiva se torna
um fardo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A alma perde o parâmetro<o:p></o:p></div>
E a paz torna-se guerra.<br />
<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-31453873704469023852015-10-29T10:46:00.000-07:002015-11-02T05:17:22.608-08:00Suplício da Quimera<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Perdoe-me Senhor pelo egocentrismo excêntrico<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Perdoe-me Senhor por julgar sem nem mesmo conhecer<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Perdoe-me Senhor por não chorar a morte do meu parente<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Perdoe-me Senhor por não ter dividido o pão quando
necessário<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Senhor, perdoe todas as mentiras nocivas que um dia falei<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Senhor, perdoe as inofensivas também<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Senhor, perdoe a dor que um dia desperdicei<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Senhor, perdoe as lágrimas que fiz derramar por pura
insensatez<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Perdoe-me Senhor por sorrir sem sentir nenhuma emoção<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Perdoe-me Senhor pois já me senti mal com a felicidade
alheia<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Perdoe-me Senhor por nunca ter aprendido direito a pensar<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Perdoe-me Senhor por não ter memória<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Perdoe-me Senhor por jamais ter contado de fato uma história<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Perdoe-me Senhor pelo olhar do cego que outrora ignorei<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Perdoe-me Senhor pelo Amor que de fato nunca dei<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Senhor, nos perdoe! <o:p></o:p><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura</div>
Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-28284583244489835432014-02-24T20:55:00.001-08:002014-02-24T20:55:18.468-08:00Gira mundo. Mundo, gira!Os olhos, o brilho<br />
O sorriso, a expectativa<br />
A imaginação, a excitação<br />
O medo, o calar<br />
O toque, a emoção<br />
<br />
Um sim? Um não!<br />
A decepção, a solidão<br />
A reflexão, o encontro<br />
A cicatriz, a lembrança<br />
A força, a esperança<br />
<br />
O renascer, a glória<br />
A beleza, o agora<br />
A fraqueza, a dor<br />
A amizade, a manobra<br />
O espelho, o amor<br />
<br />
De dentro pra fora!<br />
<br />
A imaginação, o brilho<br />
O sorriso, a excitação<br />
Os olhos, a expectativa<br />
O medo, a emoção<br />
O toque, o calar<br />
<br />
À decepção, um não!<br />
Um sim? O encontro<br />
A cicatriz, a esperança<br />
A reflexão, a solidão<br />
A força, a lembrança<br />
<br />
O espelho, o agora<br />
A beleza, a dor<br />
A amizade, a glória<br />
A fraqueza, o amor<br />
O renascer, a manobra<br />
<br />
Todos os dias, todas as horas!<br />
<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-55127423130990440142014-02-10T07:10:00.004-08:002020-08-21T15:07:27.553-07:00O Grande Encontro.Desperta-te!<br />
Ainda inúmeras vozes ecoam dentro da minha cabeça. Já não conseguia lidar com tamanha confusão, mas não me arrependo. Não, não! No meio dessa multidão toda, eu me encontrei! E foi um encontro de tamanha felicidade que a ficha ainda não caiu!<br />
<br />
- Rosa! É você? Quanto tempo! Você continua linda! Como consegue se manter por todos esses anos? Que maravilha! - E assim nos colidimos passados 10 anos. Os olhos dela pareciam não acreditar, como os meus!<br />
<br />
Não, não. Não se engane. Essa foi uma outra convergência. Compreenda-me!<br />
<br />
Qual a dificuldade de encarar esse mundo encarando a si mesmo com um sorriso largo? A vida é sua postura para com ela. Enfrente-a de forma positiva, lidere-a, mas a respeite também, acima de tudo. Ajude a se ajudar a ser uma pessoa melhor a cada dia.<br />
Pegou? Reflita antes. Não descarte. Não agora. Apenas se for necessário. Se não for, abrace!<br />
Minha cabeça é um turbilhão de pensamentos que não se encaixam em nada com o que deveriam. E deveriam? Fere e cicatriza. Não sei se estou no espaço/tempo errado, ou se o espaço/tempo me preteriu. Não sei se sou, sequer! Mas ainda assim já estou muito satisfeito com o que penso ser. Espera! Não estou satisfeito. Sempre podemos mais. Mas chega! Não, não chega não. Nem chega a hora de parar. Não para, é muita coisa. E esses diálogos infinitos? E essa pressa desenfreada para saber o caminho certo? Será que existe, realmente?<br />
<br />
- Seja sensato!! Mas seja louco também. Seja um louco sensato! - Foi o que ele me falou, mesmo antes de me cumprimentar,com o dedo em riste na minha cara. Precisava ser incisivo! <br />
Em um mundo de sanidade e insensatez, a bondade assusta!<br /><br /><div>
Já me cansei... O especular de mim mesmo me cansa. Já vivi essa vida inteirinha todos os dias. Caminho e volto. Caminho e volto. Até achar o correto preciso de mais vidas. Já casei, já constituir uma família, já morri. Nasci novamente. Todo dia é um novo nascimento. O conhecimento nos proporciona a eternidade. O raciocínio nos ludibria com imperecíveis devaneios. Quero morrer afogado no encontro desses mares infinitos. Pronto, está aí uma morte justa!<br />
Então me entrego e seja o que vier. Venha o que for. Já que me encontrei, irei de mãos dadas comigo mesmo. Não há mais medo. Agora posso compartilhar minha felicidade. Agora ela é real.<br />
<br />
- E você já casou? Tem filhos? Como anda sua vida? - Ainda de olhos abertos de surpresa ao ver minha querida Rosa.<br />
- Nada de impossível aconteceu na minha vida. Nada de extraordinário. Vivi na forma, na métrica e na semântica. Eu vivi o parnasiano. Mais uma engrenagem nesse mundo. Cartesiana segui. Eu vivi sem você. Isso é bom? Talvez! Ninguém conseguiria o contrário, certo?<br />
- Sinceramente, não sei. E não me incomoda não saber. Incrivelmente, não me incomoda.<br />
<br />
Atrás de toda dor existe um bocado de saber. Mas saber não é conhecer, como já diria um velho novo doutor.<br />
<br />
- Não solte minha mão!<br />
- Mas você precisa ter liberdade. Você é liberdade. Sempre lutou por isso e morreu defendendo várias vezes. Que vida é essa a sua? Seria a milionésima sexta? E agora que me encontrou, e conheceu, está com medo?<br />
- Mas és tu minha visão periférica! Não sei viver em soslaio. Não mais!<br />
- Mude seu campo de visão. Você pode caminhar de olhos fechados se abrir as portas da percepção. Apenas deitarei na sombra desta árvore para contemplar a paz por mais um instante. Acompanhe-me, se preferir.<br />
<br />
A vida corre. O tempo está ao lado dela. Mas e do seu sonho? Do lado de fora? Abra logo essa porta! Aproveita e abre a janela também. Deixa o sopro da vida circular a vontade. Tudo fica mais claro e belo.<br />
<br />
- Fora, fora! Agora! Já que não consegues me fazer feliz, suma da minha frente!<br />
- Mas quem tem que te fazer feliz é você mesmo.<br />
- Você não fala nada sobre você. O que você é? O que você fez ou fará? Convivo com um estranho?<br />
- Nunca falarei. Seria um grande tédio para mim e para você. Minha opinião sobre mim mesmo é apenas mais uma entre bilhões. Eu sou o que cada um vê. Logo sou bilhões também. Não me resuma. Isso não é liberdade. E é injusto!<br />
<br />(Não se engane novamente. E me desculpe, parece brincadeira mas não é! Voltemos...)<br />
<br />
O suor já escorre pelo meu corpo. Toda a energia negativa se foi com ele. Todo o medo! Todo o medo! Todo o medo! "Aaarrrrrhhhh" rasga essa capa de couro.<br />
Ufa! O coração está aberto novamente. Não tinha zíper ou botão. Fico imaginando como consegui fazer isso. Tive que arrancar todas as unhas dos meus dedos!<br />
Alívio.<br />
O sofrimento não será mais. A ansiedade não será mais. A tristeza não será mais. O arrependimento não será mais.<br />
Continuei... Felicidade não será mais. Amor não será mais. Um beijo não será mais.<br />
Não será mais um só.<br />
Tudo isso será uma Vida.<br />
Peguei-me no caminho novamente. Encontrei um rio de águas mansas e continuas. Vi pessoas boiando e seguindo seu fluxo. Pareciam estar felizes. Pareciam. Eram muitas. Incontáveis. Alguns tentaram a margem, mas não conseguiram. Já desaprenderam a nadar. Os músculos das pernas e braços parecem atrofiados. Ainda assim pareciam felizes!<br />
Mas quer saber? Não sinto mais tanta dor nos pés. Toda pedra não será uma pedra. Ela é minha irmã. Estamos unidos. Tudo é uma coisa só!<br />
<br />
- Olha! Aprendi a contemplar também. Essa paz, esse caminho, nosso encontro... Tudo isso está sendo uma grande festa!<br />
- Não te falei? Temos que contar para o mundo! - Disse-me em gargalhadas brilhantes de cores vivas!<br />
<br />
Vitor "Bardo" Ventura.</div>Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3313702901737163972.post-81306655690984288852013-12-02T11:45:00.002-08:002013-12-02T12:20:57.756-08:00Sonho pelo AvessoNas incertezas penosas dos dias de agora<br />
No raso profundo em que imerge o mundo<br />
Na mentira secreta que se espalha a cada instante<br />
Nos muros invisíveis da proteção, que reprime e involui<br />
<br />
Na raridade do sorriso que abraça<br />
No hoje impossível abraço que beija<br />
De todas as dúvidas que uma resposta basta<br />
De todo não que um sim deseja<br />
<br />
Na brevidade de um amor eterno<br />
Nas juras diárias de nem mais um trago<br />
No brilhantismo das mentes vegetativas<br />
Na evolução de artefatos, buchos e nada mais<br />
<br />
Na inveja mascarada que apoiamos e nos sustenta<br />
Na reza e querer bem que o ato não acompanha<br />
Na noite mais escura que um dia seja<br />
E em cada mentira que a verdade se fez<br />
<br />
Recordo-me com mais clareza dos meus sonhos<br />
Que dos hodiernos segundos vividos.<br />
<br />
(Vitor Bardo)Vitor Bardohttp://www.blogger.com/profile/02279405386448243820noreply@blogger.com0