Eu te quero em liberdade!
Sem pretensões,
Floretos ou folders em branco.
Sou apenas um canto
Empático a suas duras profundas verdades.
Que um dia possam me inspirar.
E ser como tu, soberana!
Proporcionar-me entender,
E amar, essa robusta autonomia cigana.
Sentir-me num universo que não se basta.
No aforismo das emoções,
No limiar das razões,
No interpretar impreciso,
E, por ser assim, exímio,
dessa vida ingenuamente julgada.
Vitor "Bardo" Ventura.