Ele chegou assim
Como quem queria de mim
Descobrir o mundo
Quem usou a quem
Esqueceu-se também
De avisar ao coração
Sem caminho, um outro dia,
Na minha porta bateu
Arrepiou-me a nuca
Mas meu ego és minha culpa
E meu coração é dolo seu
E verdades contou-me
Porém a vaidade deixou
Escapar-me a visão enxuta
Pois meretriz foi minha decisão
E injusta minha falsa nova paixão
Hoje me pego com outro alguém
Que eu não sei de onde vem
Que não sei quando vai partir
A mim ainda sinto quente
As suas mãos em meus seios
A sua boca, meu anseio
Seus músculos, meu desafinar
E então no ápice da paixão
Uma alma já fundida
Encontrou o descaminho
Em minha razão.
Digo, em minha ilusão!
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Vislumbre
Enfim eu percebo
Que quanto mais o tempo passa
Mais a distância entrelaça
Meu coração no seu
E bagunça
Minha paixão aguda
Talvez prematura, mas infantil
Por ser inocente e pura
Aos olhos meus
Talvez esse silêncio,
Em particular, não queira falar
Talvez vosso calar
Não seja ironia
Mas se um dia
Eu puder te beijar
E mais uma vez
Sentir o infinito do teu mar
Me deixarás atracar
No porto da tua alma
Não!
Não me faça deixar escapar
O que em mim já é nó cego
O que já é fato consumado
Apenas quero o aval
Para amar
E a graça de ser amado
Na ordem de sua sutileza
Por você e com você.
Vitor Bardo Ventura
Que quanto mais o tempo passa
Mais a distância entrelaça
Meu coração no seu
E bagunça
Minha paixão aguda
Talvez prematura, mas infantil
Por ser inocente e pura
Aos olhos meus
Talvez esse silêncio,
Em particular, não queira falar
Talvez vosso calar
Não seja ironia
Mas se um dia
Eu puder te beijar
E mais uma vez
Sentir o infinito do teu mar
Me deixarás atracar
No porto da tua alma
Não!
Não me faça deixar escapar
O que em mim já é nó cego
O que já é fato consumado
Apenas quero o aval
Para amar
E a graça de ser amado
Na ordem de sua sutileza
Por você e com você.
Vitor Bardo Ventura
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