sábado, 17 de fevereiro de 2018

Toalha branca

Diga o que é meu
E levo apenas o excedente... Por inteiro!
E todo o desconforto de um hesitar preterido.
E todo tom bege que caminha comigo.

Toda tua dúvida da certeza de me amar.

Todo chegar soberbo após duras verdades.
A coerência derrotada, insignificante.
A aventura de uma eloquência fingida.

Por bem, esqueça!

Pois, nem tão pouco é sua culpa.
Somente é o meu vazio ateu que nos molda.

Não. Não se incomode

Muito menos aceite essa perspectiva turva.
Vou daqui me afastar... Te desmerecer.

Seguirei cantando a favor de fantasmas. 

Vibrando no vácuo dos sentimentos mortos.
Minha disgeusia severa do amor.


Vitor "Bardo" Ventura.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Perfeita assimetria

Observo a vida, por inteira é mudança.
É a própria vida maior que a esperança.
Em suas mutações sempre soberanas,
Transborda-se em pragmático descontrole.

Assimetria que humanos jamais espera.
Mesmo firmada por todas as eras,
Nunca nos basta em nossa ilusão de grandeza.

É a vida a medida dela mesma.
Sensato mistério exilado nele mesmo.
O presente mais rebelde
Desfrutando do mundo
Do futuro do pretérito imperfeito.


Vitor "Bardo" Ventura.