Nas curtas páginas de sua vingança
Fez questão de mostrar sua sombra
Gesto feito para aterrorizar
Quem sempre esteve acostumado a amar
Para sua surpresa nada vi
Falei, ouvi ou percebi
Pois quando olhei só senti pena, dó
Nada pude ver se tudo era escuro ao seu redor
E você continuou na penumbra
Parada, estática, cega e muda
Apenas ódio, pavor, um completo nó
Dessa alma rasa, eu sei, só restaria o pó
E durante tanto tempo se embriagou de ilusão
Sem razão, aos poucos, matou sua terna paixão
Assim fez de tua vida uma breve parábola
Sem amor, sem sombra, sem nada.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
segunda-feira, 4 de junho de 2012
O Prazer é Todo Meu.
A primeira vez que eu te vi
Foram olhares perdidos
À margens de uma doce canção
Tentando explorar o desconhecido
Não existiram palavras suficientes
Naquela bela oração
Musicada de forma leve e sincera
Celebrada em comunhão
Só restaram sorrisos espontâneos
Admiração correspondida
Mas a hesitação foi tamanha
Que mais tarde, no adeus, não houve se quer despedida
Ficaram as lembranças e a esperança
De que tudo que é bom um dia volta
As perguntas certas encontrarão respostas
Antes que minha sanidade ávida de agora
Seja completamente retalhada em postas.
Foram olhares perdidos
À margens de uma doce canção
Tentando explorar o desconhecido
Não existiram palavras suficientes
Naquela bela oração
Musicada de forma leve e sincera
Celebrada em comunhão
Só restaram sorrisos espontâneos
Admiração correspondida
Mas a hesitação foi tamanha
Que mais tarde, no adeus, não houve se quer despedida
Ficaram as lembranças e a esperança
De que tudo que é bom um dia volta
As perguntas certas encontrarão respostas
Antes que minha sanidade ávida de agora
Seja completamente retalhada em postas.
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