Os olhos, o brilho
O sorriso, a expectativa
A imaginação, a excitação
O medo, o calar
O toque, a emoção
Um sim? Um não!
A decepção, a solidão
A reflexão, o encontro
A cicatriz, a lembrança
A força, a esperança
O renascer, a glória
A beleza, o agora
A fraqueza, a dor
A amizade, a manobra
O espelho, o amor
De dentro pra fora!
A imaginação, o brilho
O sorriso, a excitação
Os olhos, a expectativa
O medo, a emoção
O toque, o calar
À decepção, um não!
Um sim? O encontro
A cicatriz, a esperança
A reflexão, a solidão
A força, a lembrança
O espelho, o agora
A beleza, a dor
A amizade, a glória
A fraqueza, o amor
O renascer, a manobra
Todos os dias, todas as horas!
Vitor "Bardo" Ventura.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
O Grande Encontro.
Desperta-te!
Ainda inúmeras vozes ecoam dentro da minha cabeça. Já não conseguia lidar com tamanha confusão, mas não me arrependo. Não, não! No meio dessa multidão toda, eu me encontrei! E foi um encontro de tamanha felicidade que a ficha ainda não caiu!
- Rosa! É você? Quanto tempo! Você continua linda! Como consegue se manter por todos esses anos? Que maravilha! - E assim nos colidimos passados 10 anos. Os olhos dela pareciam não acreditar, como os meus!
Não, não. Não se engane. Essa foi uma outra convergência. Compreenda-me!
Qual a dificuldade de encarar esse mundo encarando a si mesmo com um sorriso largo? A vida é sua postura para com ela. Enfrente-a de forma positiva, lidere-a, mas a respeite também, acima de tudo. Ajude a se ajudar a ser uma pessoa melhor a cada dia.
Pegou? Reflita antes. Não descarte. Não agora. Apenas se for necessário. Se não for, abrace!
Minha cabeça é um turbilhão de pensamentos que não se encaixam em nada com o que deveriam. E deveriam? Fere e cicatriza. Não sei se estou no espaço/tempo errado, ou se o espaço/tempo me preteriu. Não sei se sou, sequer! Mas ainda assim já estou muito satisfeito com o que penso ser. Espera! Não estou satisfeito. Sempre podemos mais. Mas chega! Não, não chega não. Nem chega a hora de parar. Não para, é muita coisa. E esses diálogos infinitos? E essa pressa desenfreada para saber o caminho certo? Será que existe, realmente?
- Seja sensato!! Mas seja louco também. Seja um louco sensato! - Foi o que ele me falou, mesmo antes de me cumprimentar,com o dedo em riste na minha cara. Precisava ser incisivo!
Em um mundo de sanidade e insensatez, a bondade assusta!
Ainda inúmeras vozes ecoam dentro da minha cabeça. Já não conseguia lidar com tamanha confusão, mas não me arrependo. Não, não! No meio dessa multidão toda, eu me encontrei! E foi um encontro de tamanha felicidade que a ficha ainda não caiu!
- Rosa! É você? Quanto tempo! Você continua linda! Como consegue se manter por todos esses anos? Que maravilha! - E assim nos colidimos passados 10 anos. Os olhos dela pareciam não acreditar, como os meus!
Não, não. Não se engane. Essa foi uma outra convergência. Compreenda-me!
Qual a dificuldade de encarar esse mundo encarando a si mesmo com um sorriso largo? A vida é sua postura para com ela. Enfrente-a de forma positiva, lidere-a, mas a respeite também, acima de tudo. Ajude a se ajudar a ser uma pessoa melhor a cada dia.
Pegou? Reflita antes. Não descarte. Não agora. Apenas se for necessário. Se não for, abrace!
Minha cabeça é um turbilhão de pensamentos que não se encaixam em nada com o que deveriam. E deveriam? Fere e cicatriza. Não sei se estou no espaço/tempo errado, ou se o espaço/tempo me preteriu. Não sei se sou, sequer! Mas ainda assim já estou muito satisfeito com o que penso ser. Espera! Não estou satisfeito. Sempre podemos mais. Mas chega! Não, não chega não. Nem chega a hora de parar. Não para, é muita coisa. E esses diálogos infinitos? E essa pressa desenfreada para saber o caminho certo? Será que existe, realmente?
- Seja sensato!! Mas seja louco também. Seja um louco sensato! - Foi o que ele me falou, mesmo antes de me cumprimentar,com o dedo em riste na minha cara. Precisava ser incisivo!
Em um mundo de sanidade e insensatez, a bondade assusta!
Já me cansei... O especular de mim mesmo me cansa. Já vivi essa vida inteirinha todos os dias. Caminho e volto. Caminho e volto. Até achar o correto preciso de mais vidas. Já casei, já constituir uma família, já morri. Nasci novamente. Todo dia é um novo nascimento. O conhecimento nos proporciona a eternidade. O raciocínio nos ludibria com imperecíveis devaneios. Quero morrer afogado no encontro desses mares infinitos. Pronto, está aí uma morte justa!
Então me entrego e seja o que vier. Venha o que for. Já que me encontrei, irei de mãos dadas comigo mesmo. Não há mais medo. Agora posso compartilhar minha felicidade. Agora ela é real.
- E você já casou? Tem filhos? Como anda sua vida? - Ainda de olhos abertos de surpresa ao ver minha querida Rosa.
- Nada de impossível aconteceu na minha vida. Nada de extraordinário. Vivi na forma, na métrica e na semântica. Eu vivi o parnasiano. Mais uma engrenagem nesse mundo. Cartesiana segui. Eu vivi sem você. Isso é bom? Talvez! Ninguém conseguiria o contrário, certo?
- Sinceramente, não sei. E não me incomoda não saber. Incrivelmente, não me incomoda.
Atrás de toda dor existe um bocado de saber. Mas saber não é conhecer, como já diria um velho novo doutor.
- Não solte minha mão!
- Mas você precisa ter liberdade. Você é liberdade. Sempre lutou por isso e morreu defendendo várias vezes. Que vida é essa a sua? Seria a milionésima sexta? E agora que me encontrou, e conheceu, está com medo?
- Mas és tu minha visão periférica! Não sei viver em soslaio. Não mais!
- Mude seu campo de visão. Você pode caminhar de olhos fechados se abrir as portas da percepção. Apenas deitarei na sombra desta árvore para contemplar a paz por mais um instante. Acompanhe-me, se preferir.
A vida corre. O tempo está ao lado dela. Mas e do seu sonho? Do lado de fora? Abra logo essa porta! Aproveita e abre a janela também. Deixa o sopro da vida circular a vontade. Tudo fica mais claro e belo.
- Fora, fora! Agora! Já que não consegues me fazer feliz, suma da minha frente!
- Mas quem tem que te fazer feliz é você mesmo.
- Você não fala nada sobre você. O que você é? O que você fez ou fará? Convivo com um estranho?
- Nunca falarei. Seria um grande tédio para mim e para você. Minha opinião sobre mim mesmo é apenas mais uma entre bilhões. Eu sou o que cada um vê. Logo sou bilhões também. Não me resuma. Isso não é liberdade. E é injusto!
(Não se engane novamente. E me desculpe, parece brincadeira mas não é! Voltemos...)
O suor já escorre pelo meu corpo. Toda a energia negativa se foi com ele. Todo o medo! Todo o medo! Todo o medo! "Aaarrrrrhhhh" rasga essa capa de couro.
Ufa! O coração está aberto novamente. Não tinha zíper ou botão. Fico imaginando como consegui fazer isso. Tive que arrancar todas as unhas dos meus dedos!
Alívio.
O sofrimento não será mais. A ansiedade não será mais. A tristeza não será mais. O arrependimento não será mais.
Continuei... Felicidade não será mais. Amor não será mais. Um beijo não será mais.
Não será mais um só.
Tudo isso será uma Vida.
Peguei-me no caminho novamente. Encontrei um rio de águas mansas e continuas. Vi pessoas boiando e seguindo seu fluxo. Pareciam estar felizes. Pareciam. Eram muitas. Incontáveis. Alguns tentaram a margem, mas não conseguiram. Já desaprenderam a nadar. Os músculos das pernas e braços parecem atrofiados. Ainda assim pareciam felizes!
Mas quer saber? Não sinto mais tanta dor nos pés. Toda pedra não será uma pedra. Ela é minha irmã. Estamos unidos. Tudo é uma coisa só!
- Olha! Aprendi a contemplar também. Essa paz, esse caminho, nosso encontro... Tudo isso está sendo uma grande festa!
- Não te falei? Temos que contar para o mundo! - Disse-me em gargalhadas brilhantes de cores vivas!
Vitor "Bardo" Ventura.
Então me entrego e seja o que vier. Venha o que for. Já que me encontrei, irei de mãos dadas comigo mesmo. Não há mais medo. Agora posso compartilhar minha felicidade. Agora ela é real.
- E você já casou? Tem filhos? Como anda sua vida? - Ainda de olhos abertos de surpresa ao ver minha querida Rosa.
- Nada de impossível aconteceu na minha vida. Nada de extraordinário. Vivi na forma, na métrica e na semântica. Eu vivi o parnasiano. Mais uma engrenagem nesse mundo. Cartesiana segui. Eu vivi sem você. Isso é bom? Talvez! Ninguém conseguiria o contrário, certo?
- Sinceramente, não sei. E não me incomoda não saber. Incrivelmente, não me incomoda.
Atrás de toda dor existe um bocado de saber. Mas saber não é conhecer, como já diria um velho novo doutor.
- Não solte minha mão!
- Mas você precisa ter liberdade. Você é liberdade. Sempre lutou por isso e morreu defendendo várias vezes. Que vida é essa a sua? Seria a milionésima sexta? E agora que me encontrou, e conheceu, está com medo?
- Mas és tu minha visão periférica! Não sei viver em soslaio. Não mais!
- Mude seu campo de visão. Você pode caminhar de olhos fechados se abrir as portas da percepção. Apenas deitarei na sombra desta árvore para contemplar a paz por mais um instante. Acompanhe-me, se preferir.
A vida corre. O tempo está ao lado dela. Mas e do seu sonho? Do lado de fora? Abra logo essa porta! Aproveita e abre a janela também. Deixa o sopro da vida circular a vontade. Tudo fica mais claro e belo.
- Fora, fora! Agora! Já que não consegues me fazer feliz, suma da minha frente!
- Mas quem tem que te fazer feliz é você mesmo.
- Você não fala nada sobre você. O que você é? O que você fez ou fará? Convivo com um estranho?
- Nunca falarei. Seria um grande tédio para mim e para você. Minha opinião sobre mim mesmo é apenas mais uma entre bilhões. Eu sou o que cada um vê. Logo sou bilhões também. Não me resuma. Isso não é liberdade. E é injusto!
(Não se engane novamente. E me desculpe, parece brincadeira mas não é! Voltemos...)
O suor já escorre pelo meu corpo. Toda a energia negativa se foi com ele. Todo o medo! Todo o medo! Todo o medo! "Aaarrrrrhhhh" rasga essa capa de couro.
Ufa! O coração está aberto novamente. Não tinha zíper ou botão. Fico imaginando como consegui fazer isso. Tive que arrancar todas as unhas dos meus dedos!
Alívio.
O sofrimento não será mais. A ansiedade não será mais. A tristeza não será mais. O arrependimento não será mais.
Continuei... Felicidade não será mais. Amor não será mais. Um beijo não será mais.
Não será mais um só.
Tudo isso será uma Vida.
Peguei-me no caminho novamente. Encontrei um rio de águas mansas e continuas. Vi pessoas boiando e seguindo seu fluxo. Pareciam estar felizes. Pareciam. Eram muitas. Incontáveis. Alguns tentaram a margem, mas não conseguiram. Já desaprenderam a nadar. Os músculos das pernas e braços parecem atrofiados. Ainda assim pareciam felizes!
Mas quer saber? Não sinto mais tanta dor nos pés. Toda pedra não será uma pedra. Ela é minha irmã. Estamos unidos. Tudo é uma coisa só!
- Olha! Aprendi a contemplar também. Essa paz, esse caminho, nosso encontro... Tudo isso está sendo uma grande festa!
- Não te falei? Temos que contar para o mundo! - Disse-me em gargalhadas brilhantes de cores vivas!
Vitor "Bardo" Ventura.
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