O Deus bom há de intervir!
Subjugando a vida do meu semelhante,
Colocando em desgraça lídimas crianças,
Subjugando a vida do meu semelhante,
Colocando em desgraça lídimas crianças,
À revelia do livre-arbítrio,
A favor de meus caprichos!
A favor de meus caprichos!
Um jeitinho aqui, um armengue ali,
Para que minha ignomínia, outrora destino,
Conduza em expressões alegres minha face.
Para que tudo se encaixe e eu seja feliz.
Para que tudo se encaixe e eu seja feliz.
Ande depressa, oh Criador!
Priorize-me!
Não vê? Sou aquele que mais reza!
Seu "cidadão de bem" que se espera!
Ah, meu Senhor!
Ninguém ousou te implorar tanto.
Portanto, não me canse.
Nem tão pouco me afronte!
Seja feita da MINHA a Sua vontade!
[...]
Mas a Vida não distingue os sabores
Da nossa alegria e esperança,
Dos da nossa tristeza e desalento.
Dos da nossa tristeza e desalento.
Seu apetite é o mesmo, soberano!
Não existe força alheia
A essa faminta e assombrosa Teia,
Chamada "Causa e Efeito."
O emaranhado caótico perfeito
Que nos une enquanto solidões.
Que nos une enquanto solidões.
Vitor "Bardo" Ventura.