quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Tiro curto!

Conheço essa apreensão no seu olhar
E por esta razão, esquivo-me deste seu
discurso utópico, morno e desesperado.
Pois não há palavras bem ditas
Nem poesias deveras bonitas
Vindas de um coração apressado.


Vitor 'Bardo' Ventura

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Compreenda-se

Muitas pessoas tentam interpretrar ou conceber a felicidade de outrem. Pessoas presas nas amarras justas e perniciosas da etiqueta social. Pessoas que apenas carregam o fardo do medo do fracasso, do medo de sua projeção à sociedade. E o medo não é virtude, não é proteção. Medo é fraqueza. Apenas isso. Mas essas pessoas insistem em reduzir a felicidade a uma prestação de contas. Porém a felicidade não é rasa para se exprimir em palavras, não é tão vaga para que se possa ser representada por diplomas e contra-cheques e tampouco vulgar para ser imitada, herdada ou absorvida por uma cultura coletiva, seja esta familiar ou não.
A felicidade é uma energia. Ela é notada através de um sorriso, um olhar, um gesto... A postiça é aquela que chega com palavras que parecem facas vestidas de fantasmas bizarros feitos de lençóis brancos encardidos.
Então invente sua própria história, se for possível diga não aos modelos padrões que te vendem por ai. Diga não a cultura injetada na sua cabeça feito um chip alienígena em uma abdução de filme de ficção. Procure o que há de verdade dentro de si, e se pergunte se o que te faz sorrir é o que realmente te faz feliz. Este sorriso é mesmo seu ou de outro alguém?
Aprendi a entender o que é alívio, aprendi a respeitar o prazer intrínseco do semelhante e a seperar a obrigação da satisfação.
Mas para respeitar o meu tempo e o seu, o questionamento mais importante é: Você tem a real concepção da felicidade ou está apenas prestando contas?