Há diversas passagens tuas aqui.
E passam sem fim.
Com pudor ou alvoroço,
Descarte um revés.
Não há Juízo (a)Final!
Sem duvidar-se, por inteira,
Passe por mim!
Sempre foi tua a preferência.
Vem, rasgue-me se sentir!
Abuse,
Atravesse-me!
Pois, sem tu
Sou universo de mundos inabitáveis.
Uma robusta complexidade obsoleta.
Vitor "Bardo" Ventura.
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
terça-feira, 2 de janeiro de 2018
Delírio incisivo.
Não reconheci ninguém.
Meus amigos eram meros primatas.
Viviam a fantasia do entendimento.
Ignoravam particularidades acinzentadas.
Tudo um disfarce inocente.
Mesmo para os mais altivos,
Mesmo para os mais dementes,
Todos sinceramente indigentes.
Logo, o susto envolveu-me sem prévia.
Uma corpulenta espessa névoa.
Meus amigos eram meros primatas.
Viviam a fantasia do entendimento.
Ignoravam particularidades acinzentadas.
Tudo um disfarce inocente.
Mesmo para os mais altivos,
Mesmo para os mais dementes,
Todos sinceramente indigentes.
Logo, o susto envolveu-me sem prévia.
Uma corpulenta espessa névoa.
Consistente!
Com sua singularidade de fazer nos sentirmos acuados,
Numa profecia abrupta de um eterno presente.
Desafiei o pânico defronte meu espelho:
Esbarrando no limite da moldura;
Ironizando as diversas caricaturas.
Encantando-me com a duvida que hoje me desvirtua
Apostei minha lógica avessa a verdade.
Mas como posso ter considerado a verdade,
Se envergonhei-me das minhas certezas?
Tudo sempre pôde acontecer!
Meu delírio, sem dó, constrangeu minha ingenuidade.
Vitor "Bardo" Ventura.
Com sua singularidade de fazer nos sentirmos acuados,
Numa profecia abrupta de um eterno presente.
Desafiei o pânico defronte meu espelho:
Esbarrando no limite da moldura;
Ironizando as diversas caricaturas.
Encantando-me com a duvida que hoje me desvirtua
Apostei minha lógica avessa a verdade.
Mas como posso ter considerado a verdade,
Se envergonhei-me das minhas certezas?
Tudo sempre pôde acontecer!
Meu delírio, sem dó, constrangeu minha ingenuidade.
Vitor "Bardo" Ventura.
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