Meus amigos eram meros primatas.
Viviam a fantasia do entendimento.
Ignoravam particularidades acinzentadas.
Tudo um disfarce inocente.
Mesmo para os mais altivos,
Mesmo para os mais dementes,
Todos sinceramente indigentes.
Logo, o susto envolveu-me sem prévia.
Uma corpulenta espessa névoa.
Consistente!
Com sua singularidade de fazer nos sentirmos acuados,
Numa profecia abrupta de um eterno presente.
Desafiei o pânico defronte meu espelho:
Esbarrando no limite da moldura;
Ironizando as diversas caricaturas.
Encantando-me com a duvida que hoje me desvirtua
Apostei minha lógica avessa a verdade.
Mas como posso ter considerado a verdade,
Se envergonhei-me das minhas certezas?
Tudo sempre pôde acontecer!
Meu delírio, sem dó, constrangeu minha ingenuidade.
Vitor "Bardo" Ventura.
Com sua singularidade de fazer nos sentirmos acuados,
Numa profecia abrupta de um eterno presente.
Desafiei o pânico defronte meu espelho:
Esbarrando no limite da moldura;
Ironizando as diversas caricaturas.
Encantando-me com a duvida que hoje me desvirtua
Apostei minha lógica avessa a verdade.
Mas como posso ter considerado a verdade,
Se envergonhei-me das minhas certezas?
Tudo sempre pôde acontecer!
Meu delírio, sem dó, constrangeu minha ingenuidade.
Vitor "Bardo" Ventura.
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