segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Prazer é Todo Meu.

A primeira vez que eu te vi
Foram olhares perdidos
À margens de uma doce canção
Tentando explorar o desconhecido

Não existiram palavras suficientes
Naquela bela oração
Musicada de forma leve e sincera
Celebrada em comunhão

Só restaram sorrisos espontâneos
Admiração correspondida
Mas a hesitação foi tamanha
Que mais tarde, no adeus, não houve se quer despedida

Ficaram as lembranças e a esperança
De que tudo que é bom um dia volta
As perguntas certas encontrarão respostas
Antes que minha sanidade ávida de agora
Seja completamente retalhada em postas.

Um comentário:

  1. Que lindo, lindo!
    E essa vida é uma eterna busca, de encontros, desencontros e o reencontrar de sentimentos e pessoas...O que ficam sempre como mais que consolação, na verdade, como um troféu dos grandes momentos é a nossa lembrança e memória...Guardando tudo isso como a um tesouro...E tantas das vezes queremos reviver, queremos aquilo tudo novamente. Podemos e devemos ter troféus-memórias outras vezes! Linda poesia!!

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