quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Marcas

Pois bem, se não me faz acreditar
Pois, então, não me deixa em paz
Talvez esta sorte que foge assim
Seja a felicidade que desbanca a democracia

Eu fiz de mim um universo paralelo
Avesso ao que se encontra por ai
Anestésico como a fisgada de um braço
Que eu já não tenho mais

Mas seria toda dor de todo mal?
Teria ela um caminho a mais?
Aprendi que toda a ferida deixa uma cicatriz
Vou comemorá-la!
Pois a dor tem vida curta
Mas as marcas tatuam os sábios que flutuam na eternidade.


Vitor "Bardo" Ventura

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