Tenho carência de solidão
E não a encaro como descontinuidade.
Eu rompo com anseio as emoções
Da insuportável racionalidade.
Misturo-me com o cinza
Desbotado que me rodeia.
Com o impulso a pulso
Abrupto que me desnorteia.
Vivo o avulso enervado
Em sua intrínseca natureza.
Já considero inferno
Um céu que me deseja.
Nas sobras de minhas pálidas entranhas,
Convicto de meias verdades
E de certezas que aprendi a negar
Imerso em minha arredia vaidade.
Vitor "Bardo" Ventura.
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