sábado, 31 de março de 2018

Jaz a Paz.

A paz pereceu!
Enganada, sonegada, estuprada,
Trocada a preço de nada.

Pouco antes, ainda viva velada.
A paz emudeceu!

Seu grito preso de eficacia indiferente.
De gente fraca que disfarça uma voz quente.
Milhões de veias estouradas em gargantas ausentes,
Expurgando palavras suaves que o instinto jamais entende.

Sim, é nossa Paz que nos trai.
Ela reina inocente!

Fraca, sem álibi, dolosa ingênua cena.
Seu sorriso não ganha,
só sua alma que pena...

...Ineficaz,
Passiva, frágil e soturna.
E sua essência frígida que pulsa
Harmonias de postas dilaceradas!

Manipulada,
És a própria negação da guerra
Que insiste em competir calada!

Jaz a paz,
E toda sua espectra beleza!

Nobre jaz!


Vitor "Bardo" Ventura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário