Deixou que eu te matasse.
Só assim pude sentir o prazer
De provar o mais profundo controle.
Por todo seu corpo, sua mente, seu espírito!
E sentir no ar o cheiro da tua morte,
Que de te exalou como carne fresca
Na feira dominical de moscas sujas!
Lambuzei-me com o sangue que escorreu na arma branca.
Lavando a minha mão com o seu líquido quente.
Vendo sua alma evaporar com o calor
Da minha excitação aurora!
E então, com sua esperança esquartejada,
Gozei da paz de depois não sentir nada.
Depois de tudo escolhi o nada.
E lá morou comigo cada impulso maldito.
Vitor "Bardo" Ventura.
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