O tempo é o movimento sem retorno.
O passo sem hesitação.
O instante sem memória.
A eterna reticência
De um juramento sem promessa.
É o meio que não caminha para o fim
E, por seu brio, não retorna.
Despreza a espera.
Faz de si ilusão de infinito,
Em plena paz do seu próprio limbo.
Em plena paz do seu próprio limbo.
Um finito pai de si mesmo,
Caminhando na eternidade do desconhecido!
Vitor "Bardo" Ventura
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